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Concorrência encontra dificuldades em criar um chip de 64 bits como o do iPhone

Em setembro de 2013, em meio a tantos vazamentos de rumores do iPhone 5s, a Apple conseguiu surpreender o mundo em uma coisa: lançou o primeiro processador 64 bits para um dispositivo móvel. Apesar de ser um passo enorme de tecnologia, a concorrência respondeu com desdém, dizendo que era lance de marketing e que logo lançaria também tecnologia equivalente.

Mas passados 14 meses, ainda não há nenhum outro celular ou tablet que tenha conseguido nem ao menos se igualar ao iPhone em termos de processador. O que aconteceu?

Mais de um ano depois e apareceram muito poucas opções de 64 bits do mercado. A Qualcomm até anunciou a criação de um processador Snapdragon 810, que serviu de alívio e deleite para usuários que têm birra com a Apple, mas este processador ainda não deu as caras no mundo real. Segundo um portal de notícias coreano, a fabricante estaria enfrentando grandes problemas em transformar a teoria em produto real. Entre as complicações que o atual chip enfrenta estão o aquecimento excessivo e mau controle da memória RAM. Para completar, um erro no driver que gerencia a GPU complica ainda mais as coisas.

Com a dificuldade, os concorrentes para tentar se igualar precisam lançar dispositivos com mais núcleos de processamento, que precisam de baterias maiores. E aí resta apenas isso para explorar na publicidade: “temos mais cores, temos uma maior bateria“. Mas nem sempre isso significa um melhor desempenho.

É interessante notar o quão difícil é incorporar a tecnologia 64 bits em dispositivos móveis e a Apple conseguiu, de forma natural. O atual A8 (e A8X do iPad) possui um desempenho extraordinário em termos de performance e economia de energia, resultado de anos de estudo e pesquisa. Para empresas que só copiam o que o mercado lança, está sendo difícil alcançar a Apple neste quesito.

Isto me lembrou um comercial antológico da Apple, feito em 1998 (sim, muitos de vocês nem sabiam que a empresa existia nesta época), em que ela conta vantagem da performance do então novo processador G3 em cima da sensação da época, o Pentium II. Bons tempos aqueles…

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