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Novo “iphone” da Gradiente chega ao mercado, sem cumprir o que prometia

ih, Gradiente
Crédito da imagem: Olhar Digital

A novela “Gradiente iphone” está se encaminhando para um final triste e patético. A empresa brasileira decidiu iniciar ontem (no mesmo dia do lançamento dos iPhones 5s e 5c originais) a pré-venda do seu novo modelo iphone C600. E os primeiros reviews decepcionam a quem esperava ter uma boa opção de smartphone.

O site Olhar Digital já colocou as mãos no aparelho e fez uma resenha completa do modelo, que custará R$1.500 para quem não comprar na pré-venda, que dura até o dia 5 de dezembro. Vale lembrar que um iPhone 5 usado pode ser comprado pelo mesmo valor em sites e fóruns.

Em julho deste ano, a empresa brasileira resolveu jogar verde para ver se colhia maduro e anunciou o lançamento de um novo modelo, que chegaria ao mercado em outubro. Na época, as especificações deles eram tão maravilhosas que até duvidamos aqui que ele teria tudo isso, pois, se tivesse, seria um estrondoso sucesso de vendas. Pois na prática, a teoria foi outra.

O Olhar Digital testou o novo aparelho e o que mais sentiu foi travamentos e sistema rodando de forma lenta.

O iphone c600 não é digno de ser comparado nem com o iPhone 5, nem nenhum outro topo de linha do mercado de qualquer empresa. Samsung, Sony, Nokia, LG, por exemplo, produzem aparelhos muito superiores. Na verdade, ele não é digno de ser comparado com a maioria dos intermediários do mercado.

E o impressionante é que, na teoria, o hardware deveria ser bom: processador Snapdragon S4, dual-core com o clock de 1,4 GHz, e 1 GB de memória RAM. Mas nada disso ajuda a criar uma boa experiência de usuário, provando mais uma vez que não são números que fazem um bom smartphone.

A câmera de 13 megapixels poderia ser um bom diferencial, mas mais uma vez serviu apenas como estatística:

Ela tem 13 megapixels, foco automático e flash de LED, além de contar com HDR para balanceamento de iluminação. Entretanto, ele não tem estabilização de imagem, então você precisa ter uma mão firme para suas fotos sairem boas.

Segundo o site, o material de plástico do aparelho é de baixa qualidade, parecendo bem frágil. E o preço é mais caro que outras opções melhores que usam Android, como o Nexus 4 ou o Moto G.

Ou seja, a Gradiente não parece ter criado um produto pensando no consumidor e oferecendo algo que realmente valesse a pena. Não, longe disso. Este produto caro e de qualidade duvidosa foi apenas um instrumento para tentar forçar a Apple a pagar pela marca, antes da justiça declarar que ambas as empresas poderiam usá-la.

Se ela oferecesse um bom produto, isso ajudaria muito o mercado nacional a evoluir e quem se beneficiaria com isso seria o consumidor. Mas quando empresários fazem um produto de fachada apenas para tentar tirar dinheiro dos outros, sem se preocupar com o consumidor final, o resultado não pode dar certo.

Um final patético para uma empresa que tinha uma bela história com ótimos produtos no passado.

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