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Foxconn admite erro nos pagamentos de operários em fábrica de iPhone na China

Há dias uma das principais fábricas de iPhone na China está enfrentando protestos de funcionários da Foxconn, que reclamam que não estão recebendo o que foi combinado. A empresa chinesa até então estava negando qualquer irregularidade, o que provocou confrontos violentos com a polícia local.

Porém, nesta quinta-feira (24) a companhia admitiu que “houve um erro técnico” que impediu o pagamento de alguns contratos e que pretende consertar isso o mais rápido possível.

A nossa equipe analisou o assunto e descobriu que ocorreu um erro técnico durante o processo de integração. Pedimos desculpa pelo erro no sistema informático e garantimos que o salário real será o mesmo acordado nos documentos oficiais de contrato.

A Foxconn também se ofereceu a compensar os novos contratados que não queiram mais trabalhar na fábrica, totalizando US$1.400 (equivalente a quase dois meses de salário). O pagamento é destinado a cobrir o que é devido aos novos trabalhadores pela quarentena, transporte de fábrica e horas trabalhadas.

Isso acontece após a Apple enviar seus inspetores para a fábrica de Zhengzhou.

Estamos examinando a situação e trabalhando em estreita colaboração com a Foxconn para garantir que as preocupações de seus funcionários sejam abordadas.

Além da falta de pagamento, os funcionários reclamam de condições precárias de alojamento e alimentação.

É importante destacar que muitos desses novos contratos se deram provocados com as restrições de mobilidade impostas pelo governo chinês por causa do aumento de casos de COVID no país. Por isso, a fábrica tratou de contratar novos trabalhadores que se sujeitassem a dormir nas dependências da fábrica, para poderem assim continuar trabalhando.

Mas os pagamentos acordados não foram feitos, o que gerou todos os protestos em frente à fábrica.

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