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Preços da App Store podem ficar mais baixos em países emergentes

Quando a Apple Music foi lançada, todos nos surpreendemos com o fato de haver um preço alternativo para o Brasil e alguns outros países, mais barato para poder competir no mercado em tempos de dólar alto. E a empresa agora está adotando a mesma estratégia para os aplicativos.

Nesta semana, a Apple disponibilizou aos desenvolvedores uma nova opção de preços para os aplicativos, chamado de Alternate Tier. Vamos exemplificar para você entender como isso funciona:

  • Digamos que o desenvolvedor João optou por colocar seu aplicativo custando o equivalente ao Alternate Tier A. Nos EUA e países que cobram em dólar, ele irá custar $0,99. Porém, os mexicanos irão pagar somente $0,32 por ele. Os Chineses, menos ainda: $0,16.

Ou seja, se o desenvolvedor escolher esta faixa especial de preço, o valor vai ser menor em países emergentes que cobram moeda própria na App Store. Veja a tabela completa:

preço emergente

Isto significa que o desenvolvedor irá ganhar menos por venda nestes mercados, porém as chances de vender mais aumentam consideravelmente. A escolha é dele se quer fazer parte disso ou não.

O Brasil é o único país do BRICS que não está na lista e isso é devido ao fato da Apple ainda cobrar em dólar os preços da App Store no nosso país. Com isso, entramos na mesma faixa dos Estados Unidos, que não possui nenhum desconto especial. Mas, se ela começasse a vender os aplicativos em Reais, poderíamos concretizar o velho sonho de comprar aplicativos por R$0,99, como já está acontecendo em alguns dos países acima. Ou no máximo R$1,50, se considerarmos taxas e impostos que por ventura a Apple tenha que pagar.

Quem torcia para nunca termos preços em Reais (por causa do medo do alto preço), agora pode começar a torcer para que a Apple implemente logo a moeda local em nosso país, para podermos ter o mesmo privilégio de outros mercados emergentes.

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